Olá Pessoal
Ora muito bem, vou falar de um músico pela qual gosto bastante de o ouvir tocar, ele é um famoso guitarrista de rock mexicano, nascido a 20 de Julho de 1947 na cidade de Autlán de Navarro. Tornou-se famoso na década de 60 com a banda Santana. Como podem ver trata-se de Carlos Santana.
O pai de Carlos Santana era um violinista de mariachi, e o jovem Carlos inicialmente aprendeu o violino, porém mudou para a guitarra quando tinha 8 anos de idade. Assim que a sua família se mudou para Tijuana, Santana começou a tocar em clubes e bares. Ele ficou em Tijuana quando a sua família decidiu mudar para São Francisco, porém foi viver com eles.
A história do Santana Band começou no verão de 66, quando Carlos conheceu Gregg Rolie e um mês depois, em Setembro a Santana Blues Band criou o seu estilo, inaugurando o que se convencionou chamar de rock latino. Com uma música que tocava aspectos de blues, rock e jazz a banda foi notada rapidamente e trazida para a administração de Stan Marcum que tinha contacto com Bill Graham. Já no início, aconteceram mudanças de pessoal chegando Rod Harper primeiro, seguido por Doc Livingston e então por Michael Shrieve na bateria e também Steve de la Rosa no baixo que chegou algum tempo antes de Dave Brown se juntar ao grupo. O percussionista Marcus Malone tomou o lugar de Carabello durante quase dois anos, mas Carabello voltou antes de Woodstock. Uma mudança crítica na banda foi a junção do ardente, mas brilhante Chepito Areas nos timbales reforçando a característica de ritmos latinos do grupo, e a percussão.
Sob a liderança de Bill Graham a Santana Blues Band (que não era dominada por Carlos como aconteceria depois de alguns anos) reduziu seu nome para puramente SANTANA e balançou Woodstock com um som latino trovejante, chamado 'Soul Sacrifice'. Esta obra iria aparecer no primeiro álbum da banda, chamado Santana que foi lançado pela Columbia, a editora de Santana até aos anos 90.
O primeiro álbum foi seguido pelo que é considerado como o melhor deles: Abraxas, e pelo Santana III passando meses no topo de sucessos dos EUA. Estes discos tinham faixas memoráveis, como 'Jingo,' 'Oye Como Va 'de Tito Puente, 'Black Magic Woman' e, o rock instrumental mais sensual de todos os tempos: 'Samba Pa Ti'.
Com a entrada de Neal Schon como uma segunda guitarra em 1971, Santana reuniu-se a Buddy Miles para criar Live!, um álbum ao vivo, jazzístico e cheio de improvisos e a John McLaughlin produzindo Love Devotion Surrender, também com linguagem de jazz. Esses trabalhos sugeriam o que estava por vir em Caravanserai, o álbum mais jazzístico que a banda lançou. Porém, neste momento, a banda estava a ponto de se separar. Rollie e Schon saíram para formar o Journey. Carlos, Shrieve e Areas permaneceram e incorporaram Doug Raunch no baixo, o percussionista Armando Peraza e dois teclistas Richard Kermode (proveniente do Malo) e Tom Coster. Também nas congas James Mingo Lewis se uniu à banda numa noite, por causa da multidão na Madison Square Garden quando o Santana estava com falta de um percussionista e depois foi convidado a ficar. Para os vocais, Leon Thomas se uniu à tripulação.
Esta banda, menos Lewis, executou o show ao vivo que se tornaria o álbum Lotus e empreendeu uma excursão mundial grandiosa. Depois do álbum Wellcome em 1973 e Greatest Hits em 1974, Leon Thomas foi substituído pela voz profunda e íntima de Leon Patillo com quem Borboletta foi gravado, tendo a brasileira Flora Purim e Stanley Clarke como convidados. Também neste álbum o saxofonista era Jules Broussard, que viajou com a banda neste ano.
Amigos, em 1976, marcou o retorno da Santana Band ao hard rock latino. Com mais rock e R&B, a banda tinha Greg Walker como vocalista, Ndugu Leon Chancler na bateria e Dave Brown no baixo. É também deste álbum, a grande performance de Armando Perazza nos vocais de 'Gitano'. Ao mesmo tempo, Santana, continuava a explorar a sua veia jazzística no notável The Swing of Delight, com Herbie Hancock e Wayne Shorter.
Mudanças de pessoal eram cada vez mais comuns: Raul Rekow passou às congas, Graham Lear assumiu a bateria e Pablo Telez o baixo. Esta banda produziu dois álbuns: o altamente latino Festival e o mais orientado para o rock, Moonflower (com uma linda versão de 'She´s Not There ' dos Zombies). A seguir a este álbum a banda começava a mudar para uma direcção mais comercial, influenciada pela Columbia. O baixista californiano David Margen, o teclista Chris Rhyne e o vocalista / guitarrista Chris Solberg chegaram para fazer Inner Secrets e, a entrada do vocalista Alex Ligterwood e de Alan Pasqua nos teclados completou a formação para o álbum Marathon . Orestes Vilato foi um percussionista extra, requisitado para a próxima aventura, Zebop!. Ainda ocorreram mais trocas antes de Shango ser gravado.
No meio dos anos oitenta aconteceu uma mudança estrutural na banda. Chester Thompson vindo do Tower of Power chegou (e ficou) nos teclados. Alphonso Johnson no baixo e Graham Lear (novamente) na bateria, também se incorporaram. Beyond Appearances foi lançado em 1985, mesmo ano de uma espectacular tournée com Bob Dylan, seguidos por Freedom em 1987 com nada menos que Buddy Miles como vocalistas. Duas Santana Bands existiram então, no ano seguinte: a 'Promise Band' substituida em Agosto pela ' Viva Santana Band ' que incluia Greg Rollie.
Durante o verão de 1993, foi lançada a digressão pela América do Sul e um álbum ao vivo, SACRED FIRE. Em 1994, Carlos, o seu irmão Jorge Santana (do Malo) e o sobrinho de ambos, Carlos Hernandez gravaram Brothers, um trabalho que remetia às raízes da família, em Autlan, México, soando como um álbum de retratos do passado.
Ao mesmo tempo Carlos também criou a própria editora, Guts And Grace, começando com uma compilação de desempenhos clássicos, ao vivo, de artistas como Jimi Hendrix, Bob Marley e Marvin Gaye. Qualquer associação com o nome Santana continua sendo positiva, como banda ou então a solo, Carlos Santana é uma figura especial no rock.
No início de 1998, na 13ª cerimónia de consagração dos nomeados para o "Rock and Roll Hall of Fame", Carlos Santana teve o reconhecimento dos 30 anos de estrada, acompanhado de outros gigantes do rock, como o Fleetwood Mac, Eagles, Mama's and the Papa's e Gene Vincent, com o detalhe de continuar activo como nunca. Para dar um exemplo, no final de Abril de 1999, Santana participou no New Orleans Jazz & Heritage Festival, demonstrando que a sua produção musical continua "viva".
Santana, depois de passar um bom tempo apenas cuidando da sua produtora, aparecendo esporadicamente em trabalhos de outros artistas, como no CD The best of friends de John Lee Hooker, finalmente lançou em 2000, Supernatural, pela nova editora de Santana, a Arista. Uma boa quantidade de convidados especiais desfilou pelas sessões de gravação.
Entre Dave Matthews, Eric Clapton, Lauryn Hill (Fugees), Wyclef Jean, Eagle Eye Cherry, a banda "mariachi" mexicana Ozomatli e Everlast, as participações são realmente especiais, Dave Matthews fez o lead vocal de uma parceria: "Love of my life". Eagle Eye Cherry compôs a letra e o lead vocal de "Wishing it was". Everlast fez os vocais de "Put your lights on". O Ozomatli participou de 4 singles com a marca registrada do Santana: o rock latino ("Primavera", "Migra", "El farol" e "Olympic Festival".
Ao mesmo tempo, Santana fez uma tournée mundial, que teve início em 20 de Maio, com a Dave Matthews Band e o Ozomatli atravessou a passagem do século, mostrando como 30 anos de carreira fazem bem a qualquer artista, a maior prova disso, é o resultado do Grammy 2000.
Carlos Santana está de volta com All That I Am, seu 38º disco de carreira. São 13 faixas em que o mexicano considerado um verdadeiro mestre da guitarra conta com colaborações de outros grandes nomes da música mundial, como Steven Tyler (Aerosmith), Michelle Branch & The Wreckers, Big Boi (Outkast), Mary J. Blige, Kirk Hammett (Mettalica), Sean Paul, Los Lonely Boys, Joss Stone, Anthony Hamilton e Will.I.Am (Black Eyed Peas). Quem assina a produção é Clive Davis, ao lado do próprio artista. Vale a pena conferir!