Radio Atacante

outubro 10, 2006


Olá Pessoal

Ora muito bem, vou falar de um músico pela qual gosto bastante de o ouvir tocar, ele é um famoso guitarrista de rock mexicano, nascido a 20 de Julho de 1947 na cidade de Autlán de Navarro. Tornou-se famoso na década de 60 com a banda Santana. Como podem ver trata-se de Carlos Santana.


O pai de Carlos Santana era um violinista de mariachi, e o jovem Carlos inicialmente aprendeu o violino, porém mudou para a guitarra quando tinha 8 anos de idade. Assim que a sua família se mudou para Tijuana, Santana começou a tocar em clubes e bares. Ele ficou em Tijuana quando a sua família decidiu mudar para São Francisco, porém foi viver com eles.

A história do Santana Band começou no verão de 66, quando Carlos conheceu Gregg Rolie e um mês depois, em Setembro a Santana Blues Band criou o seu estilo, inaugurando o que se convencionou chamar de rock latino. Com uma música que tocava aspectos de blues, rock e jazz a banda foi notada rapidamente e trazida para a administração de Stan Marcum que tinha contacto com Bill Graham. Já no início, aconteceram mudanças de pessoal chegando Rod Harper primeiro, seguido por Doc Livingston e então por Michael Shrieve na bateria e também Steve de la Rosa no baixo que chegou algum tempo antes de Dave Brown se juntar ao grupo. O percussionista Marcus Malone tomou o lugar de Carabello durante quase dois anos, mas Carabello voltou antes de Woodstock. Uma mudança crítica na banda foi a junção do ardente, mas brilhante Chepito Areas nos timbales reforçando a característica de ritmos latinos do grupo, e a percussão.

Sob a liderança de Bill Graham a Santana Blues Band (que não era dominada por Carlos como aconteceria depois de alguns anos) reduziu seu nome para puramente SANTANA e balançou Woodstock com um som latino trovejante, chamado 'Soul Sacrifice'. Esta obra iria aparecer no primeiro álbum da banda, chamado Santana que foi lançado pela Columbia, a editora de Santana até aos anos 90.



O primeiro álbum foi seguido pelo que é considerado como o melhor deles: Abraxas, e pelo Santana III passando meses no topo de sucessos dos EUA. Estes discos tinham faixas memoráveis, como 'Jingo,' 'Oye Como Va 'de Tito Puente, 'Black Magic Woman' e, o rock instrumental mais sensual de todos os tempos: 'Samba Pa Ti'.




Com a entrada de Neal Schon como uma segunda guitarra em 1971, Santana reuniu-se a Buddy Miles para criar Live!, um álbum ao vivo, jazzístico e cheio de improvisos e a John McLaughlin produzindo Love Devotion Surrender, também com linguagem de jazz. Esses trabalhos sugeriam o que estava por vir em Caravanserai, o álbum mais jazzístico que a banda lançou. Porém, neste momento, a banda estava a ponto de se separar. Rollie e Schon saíram para formar o Journey. Carlos, Shrieve e Areas permaneceram e incorporaram Doug Raunch no baixo, o percussionista Armando Peraza e dois teclistas Richard Kermode (proveniente do Malo) e Tom Coster. Também nas congas James Mingo Lewis se uniu à banda numa noite, por causa da multidão na Madison Square Garden quando o Santana estava com falta de um percussionista e depois foi convidado a ficar. Para os vocais, Leon Thomas se uniu à tripulação.
Esta banda, menos Lewis, executou o show ao vivo que se tornaria o álbum Lotus e empreendeu uma excursão mundial grandiosa. Depois do álbum Wellcome em 1973 e Greatest Hits em 1974, Leon Thomas foi substituído pela voz profunda e íntima de Leon Patillo com quem Borboletta foi gravado, tendo a brasileira Flora Purim e Stanley Clarke como convidados. Também neste álbum o saxofonista era Jules Broussard, que viajou com a banda neste ano.

Amigos, em 1976, marcou o retorno da Santana Band ao hard rock latino. Com mais rock e R&B, a banda tinha Greg Walker como vocalista, Ndugu Leon Chancler na bateria e Dave Brown no baixo. É também deste álbum, a grande performance de Armando Perazza nos vocais de 'Gitano'. Ao mesmo tempo, Santana, continuava a explorar a sua veia jazzística no notável The Swing of Delight, com Herbie Hancock e Wayne Shorter.


Mudanças de pessoal eram cada vez mais comuns: Raul Rekow passou às congas, Graham Lear assumiu a bateria e Pablo Telez o baixo. Esta banda produziu dois álbuns: o altamente latino Festival e o mais orientado para o rock, Moonflower (com uma linda versão de 'She´s Not There ' dos Zombies). A seguir a este álbum a banda começava a mudar para uma direcção mais comercial, influenciada pela Columbia. O baixista californiano David Margen, o teclista Chris Rhyne e o vocalista / guitarrista Chris Solberg chegaram para fazer Inner Secrets e, a entrada do vocalista Alex Ligterwood e de Alan Pasqua nos teclados completou a formação para o álbum Marathon . Orestes Vilato foi um percussionista extra, requisitado para a próxima aventura, Zebop!. Ainda ocorreram mais trocas antes de Shango ser gravado.

No meio dos anos oitenta aconteceu uma mudança estrutural na banda. Chester Thompson vindo do Tower of Power chegou (e ficou) nos teclados. Alphonso Johnson no baixo e Graham Lear (novamente) na bateria, também se incorporaram. Beyond Appearances foi lançado em 1985, mesmo ano de uma espectacular tournée com Bob Dylan, seguidos por Freedom em 1987 com nada menos que Buddy Miles como vocalistas. Duas Santana Bands existiram então, no ano seguinte: a 'Promise Band' substituida em Agosto pela ' Viva Santana Band ' que incluia Greg Rollie.

Durante o verão de 1993, foi lançada a digressão pela América do Sul e um álbum ao vivo, SACRED FIRE. Em 1994, Carlos, o seu irmão Jorge Santana (do Malo) e o sobrinho de ambos, Carlos Hernandez gravaram Brothers, um trabalho que remetia às raízes da família, em Autlan, México, soando como um álbum de retratos do passado.
Ao mesmo tempo Carlos também criou a própria editora, Guts And Grace, começando com uma compilação de desempenhos clássicos, ao vivo, de artistas como Jimi Hendrix, Bob Marley e Marvin Gaye. Qualquer associação com o nome Santana continua sendo positiva, como banda ou então a solo, Carlos Santana é uma figura especial no rock.

No início de 1998, na 13ª cerimónia de consagração dos nomeados para o "Rock and Roll Hall of Fame", Carlos Santana teve o reconhecimento dos 30 anos de estrada, acompanhado de outros gigantes do rock, como o Fleetwood Mac, Eagles, Mama's and the Papa's e Gene Vincent, com o detalhe de continuar activo como nunca. Para dar um exemplo, no final de Abril de 1999, Santana participou no New Orleans Jazz & Heritage Festival, demonstrando que a sua produção musical continua "viva".
Santana, depois de passar um bom tempo apenas cuidando da sua produtora, aparecendo esporadicamente em trabalhos de outros artistas, como no CD The best of friends de John Lee Hooker, finalmente lançou em 2000, Supernatural, pela nova editora de Santana, a Arista. Uma boa quantidade de convidados especiais desfilou pelas sessões de gravação.



Entre Dave Matthews, Eric Clapton, Lauryn Hill (Fugees), Wyclef Jean, Eagle Eye Cherry, a banda "mariachi" mexicana Ozomatli e Everlast, as participações são realmente especiais, Dave Matthews fez o lead vocal de uma parceria: "Love of my life". Eagle Eye Cherry compôs a letra e o lead vocal de "Wishing it was". Everlast fez os vocais de "Put your lights on". O Ozomatli participou de 4 singles com a marca registrada do Santana: o rock latino ("Primavera", "Migra", "El farol" e "Olympic Festival".

Ao mesmo tempo, Santana fez uma tournée mundial, que teve início em 20 de Maio, com a Dave Matthews Band e o Ozomatli atravessou a passagem do século, mostrando como 30 anos de carreira fazem bem a qualquer artista, a maior prova disso, é o resultado do Grammy 2000.

Carlos Santana está de volta com All That I Am, seu 38º disco de carreira. São 13 faixas em que o mexicano considerado um verdadeiro mestre da guitarra conta com colaborações de outros grandes nomes da música mundial, como Steven Tyler (Aerosmith), Michelle Branch & The Wreckers, Big Boi (Outkast), Mary J. Blige, Kirk Hammett (Mettalica), Sean Paul, Los Lonely Boys, Joss Stone, Anthony Hamilton e Will.I.Am (Black Eyed Peas). Quem assina a produção é Clive Davis, ao lado do próprio artista. Vale a pena conferir!

outubro 09, 2006

Olá a todos,

Hoje é a inauguração oficial deste espaço, um blog todo ele dedicado à música, a arte por excelência na minha modesta opinião.

A ideia para a criação deste blog nasceu durante uma conversa com a SKIN, a história resume-se ao facto de ambos, apesar de sermos de clubes diferentes, temos a música no coração, parece uma cena de um filme mas não é.A musica é uma espécie de lenha que impulsiona a nossa fornalha da vida.(bonito momento poético).

Esta parceria nasce como um paralelo ao magnífico Blog FUTEBOL DE ATAQUE, da qual ambos fazemos somos parte integrante.

Aqui vamos falar de música, discutir musica e respirar musica, de todos os géneros, medieval, clássica, erudita, pop, rock, pimba etc….Tudo o que tenha som é nosso.

Pedimos a participação de todos neste nosso espaço, contribuindo com notícias, comentários, opiniões e quem quiser aderir e tornar-se residente é só contactar um de nós.

Para começar, vou falar de uma banda, que na minha opinião é uma das melhores do século passado, os PINK FLOYD, nada melhor que estrear este espaço com uma justa homenagem a estes Deuses da música.

Esta banda Britânica nasceu em 1964, durante os anos loucos da musica, na altura a moda era o twist, pop rock, os Pink Floyd apareceram com um som diferente, uma coisa estranha, sinfónica um rock clássico harmónico, uma espécie de bicho estranho no meio de um jardim zoológico musical muito homogéneo.



Syd Barret foi o fundador e mentor dos Pink Floyd, o nome advém de uma homenagem aos músicos de BLUES, Pink Anderson e Floyd Concil. E o primeiro nome da banda, à semelhança de muitas bandas da altura foi THE PINK FLOYD, passados uns anos caiu o artigo THE, e ficou PINK FLOYD.

A banda inicial era formada por Bob Klose (guitarra solo), Syd Barrett (voz e guitarra ritmo), Richard Wright (teclas e voz), Roger Waters (baixo e voz) e Nick Mason (bateria). Ao inicio a banda tocava musicas num estilo Rythm´blues, mas a partir do momento que Barret começou a assumir um papel de destaque nos desígnios da banda, começou a imprimir alguma da sua influência e do rock psicadélico, do qual era amante, nos temas da banda. Bob Close, era adepto do JAZZ, não gostou do rumo que a banda estava a levar nas mãos de BARRETT e resolveu sair.

Um bom exemplo do estilo BARRET foi o primeiro álbum da banda, Piper at the Gates of Dawn.

Deixo-vos um Pod Cast da VH1 com uma homenagem aos Pink Floyd.



Em 1968, Syd Barrett viu a sua saúde mental incapacita-lo devido ao consumo excessivo de LSD, foi afastado pelos restantes membros dando lugar a DAVID GUILMOUR, que se juntou à banda como guitarrista.

BARRETT não abandonou totalmente a banda, continuava a compor e os Pink Floyd a tocar, mas sem ele.


Os dois primeiros álbuns dos Pink Floyd sem Barret foram editados em 1969, MORE e UMMAGUMMA, talvez o álbum mais estranho desta banda, completamente new wave, com sons e pistas misturadas parcialmente sendo um dos lados um solo.



Em 1970, sai Atom heart mother "um desatino no escuro", foi assim que Guilmour descreveu este álbum, o primeiro da banda a chegar ao TOP Britânico e famoso pela capa do disco, uma foto de uma vaca.

Em 1971 os Pink Floyd lançam um álbum mais objectivo, com uma sonoridade mais aceitável para os críticos, mas, mesmo assim não afastaram as suas excentricidades, imagem de marca da banda, incluíram uma faixa de 23m de nome ECHOES, que 30 anos depois viria a dar o nome a um álbum de hits.
Mas se pensam que isto fica por aqui, enganem-se, o álbum inclui ainda o magnifico tema que tem apenas uma frase, One of these days I’m going to cut you into little pieces” Pois é, isso mesmo, o histórico tema ONE OF THESE DAYS…fantastíco.

Em 1972, OBSCURED BY CLOUDS foi o álbum dos Pink Floyd criado para a banda sonora do filme LA VALLÉ, ficou conhecido por ser o primeiro a chegar ao top 50 dos Estados Unidos, sinceramente na minha opinião, o pior trabalho dos Pink Floyd.

Curiosamente, a master piece da banda, um dos álbuns mais vendidos no mundo, nasce em 1973, DARK SIDE OF THE MOON, este álbum com o single MONEY não passou do 20 lugar no top americano de vendas , mas bateu todos os records mundiais de vendas quando se manteve durante 15 anos no top 100. Há coisas incríveis, ainda hoje o álbum é vendido em todo o mundo e tem tiragens incríveis. O tema central do album, conceptual, esbate a loucura a neurose e a fama.

Ainda hoje em dia, DARK SIDE OF THE MOON, conjuntamente com os três álbuns posteriores de 1975 e 1976 são considerados por todos como os melhores trabalhos da banda, são eles (THE WALL, ANIMALS e WISH YOU WHERE HERE).

Esta imagem da capa do Dark Side of The Moon tornou-se praticamente no cartão de visita da banda:



O Álbum Wish you where here é um album sobre a ausência, contem uma das míticas faixas destes senhores, SHINE ON YOU CRAZY DIAMOND, foi muito aclamada pelo publico e pela critica, uma musica toda ela cheia de sentimento dedicada por Roger Waters ao mentor do grupo, SYD BARRETT é um espelho do esgotamento que atingiu e afastou o compositor da banda.

Animals, foi o álbum de protesto dos Pink Floyd, afastaram a sua sonoridade habitual, tornaram a musica mais pretensiosa e com um tom de contestação ambiental.
O Álbum é inspirado no livro de ORSON WELLS, o triunfo dos porcos.
As grandes estrelas do álbum são as sonoridades de PORCOS, OVELHAS, CÃES, CARNEIROS, um álbum mais “guitarroso” que os anteriores e que marca o inicio das quezílias entre Roger Waters e Richard Wright. Estava decorrido o ano de 1977.
O álbum ficou ainda famoso pela sua capa, uma imagem de uma central eléctrica inglesa com um porco gigante amarrado entre as duas poluentes chaminés, o Porco é feito de um material insuflável e a foto é real, durante as sessões de fotografia, o porco, nunca se soube se propositadamente ou não, soltou-se e divagou sobre os céus de Londres e Liverpool, tendo mesmo a protecção civil chegado a suspender a aviação sobre os céus da capital inglesa.

Em 1979 os Pink Floyd dão origem a um mito, uma opera musical em tudo inédita, THE WALL, foi o álbum que consagrou tudo aquilo que a banda tinha em mente.Uma obra toda ela da autoria de Waters, deu ao mundo temas magníficos como, confortably numb e another brick in the wall.

Aqui fica um podcast do tema excerto do PULSE




Durante o The Wall, os Pink Floyd mudaram os shows ao vivo como até então o mundo nunca tinha visto, a opera passou para os palcos e eram autênticos shows METAFISICOS, os palcos enchiam-se de bonecos, personificações das personagens do álbum, paredes gigantes que explodiam, os músicos apareciam aleatoriamente em cima de palco, o som esse foi totalmente renovado, colocaram-se colunas entre o publico para provocar quadrofonia, diz que assistiu que a emoção era de tal forma indescritível que as pessoas choravam de entusiasmo, mas tudo isto teve o seu preço, a banda começou a ter prejuízo e não fossem as vendas elevadas dos discos tinham entrado na ruptura financeira.

O Álbum permaneceu no TOP durante 14 anos, Waters assumiu a total liderança da banda e as suas discussões com Wrigth deram origem ao despedimento deste ultimo, saiu da banda mas não se desvinculou na totalidade.

Bob Geldof, amigo e companheiro dos elementos da banda, viu na opera uma oportunidade para criar um filme, assim foi, 1982 Geldof, Waters e o magnifico cartoonista Gerald Scarfe, responsável pelas magnificas animações do filme, deram ao mundo a versão vídeo do THE WALL.A relação entre Gilmour e Waters complicou-se e ambos passaram maus bocados juntos, o primeiro acusava Waters de monopolizar a banda e bloquear o espírito artístico dos restantes elementos.

Aqui fica uma parte do filme:




Em 1983 nasceu THE FINAL CUT, um álbum que Waters dedicou ao seu pai Eric Waters. Este álbum era uma dura critica a situação global dos anos 80, a guerra das Malvinas, o perigo da guerra nuclear e a ascenção do Capitalismo, uma espécie de alerta para aquilo que hoje em dia se chama a globalização, ou seja, os Pink Floyd criaram aquilo que se pode chamar um álbum anti-globalização e pró-pacifista.Não foi um álbum muito divulgado mas é sem duvida mais um magnifico trabalho destes senhores.

Final Cut, acabou por ser isso mesmo, o corte final de Waters com a banda, após este álbum, a banda assistiu a discussões horríveis entre Waters e Guilmour, o facto de no álbum estar escrito “FINAL CUT” um projecto de Roger Waters tocado pelos Pink Floyd irritou a banda, os dois elementos cortaram relações em 1985, cancelaram a digressão mundial e foi o fim dos PINK FLOYD, disseram os críticos, a imprensa e tudo o que estava relacionado com a musica. “PINK FLOYD ARE DEAD” foi o título da TIMES MAGAZINE em 1987.

Mas a vida não é bem como a imprensa quer, e eis que Guilmor e Nick Mason pegam na banda e dão inicio a novos projectos com os Pink Floyd.

A WATERS, restou-lhe seguir o seu rumo a solo.

Nascem então os álbuns Momentary Laps of Reason e The Divison Bell, este já nos anos 90.

Waters não se conformou com esta situação e iniciou uma batalha judicial morosa e detalhada, ele conseguiu grande parte dos direitos de imagem dos Pink Floyd, bem como os direitos de autor. A partir dai cada vez que os Pink Floyd the Guilmour entrassem em palco teriam de ter muito cuidado com o que tocavam, caso contrário poderiam ter de pagar uma fortuna em direitos de autor a Waters.

Wright, que tinha sido despedido por Waters, regressa à banda e o teclado volta a ouvir-se nos concertos de Pink Floyd.

Em 1989, os Pink Floyd Lançam um álbum ao vivo seguindo o exemplo dos Dire Straits com o album Alchemy, chama-se, DELICATE SOUND OF THE THUNDER, um álbum famoso pela sua capa e pelo som, na capa podíamos ver um homem vestido com um fato adornado por lâmpadas. Na minha opinião é um dos melhores trabalhos da banda.

As capas carismaticas dos discos da banda deram origem a coisas como esta:



Desde 1994, os Pink Floyd nunca mais lançaram nenhum álbum de originais, editaram vários êxitos e uma versão dos seus concertos ao vivo, PULSE, este deu origem a um DVD recente, com excelente qualidade, ou outra coisa não se podia esperar desta banda.

PULSE lançou também para os tops o velho tema Wish you where here do álbum Shine on you crazy diamonds, foi o single mais vendido desse ano.

Entre 1994 e 2006, os Pink Floyd editaram ainda Is there anybody out there em 1999 e Echoes em 2001, duas edições dos seus êxitos.

Não há concertos oficiais dos Pink Floyd desde 1995 data do ultimo concerto na digressão PULSE.

Num concerto que reuniu 85mil pessoas, o maior record de pessoas num concerto em Portugal fomos abençoados , durante esta digressão, pela banda que tocou em Alvalade a 22 e 23 de Julho 1994, um concerto memorável que ficou marcado pela grandiosidade que acompanhou esta digressão, os Pink Floyd usaram, durante 2 anos, 3 aviões boeing para transportar toda a logística necessária para os seus espectáculos grandiosos.

A banda nunca anunciou o fim oficial, portanto, para todos os efeitos eles continuam a existir.



Curiosidades:

-O Primeiro concerto dos Pink Floyd, foi em 1965 na cidade de Londres, no Hide Park, um concerto que não estava agendado e que foi totalmente rebelde, a banda não era conhecida por ninguém, não tinha nenhum álbum editado, os elementos juntaram-se e foram tocar para o Park, tocaram durante 8 horas seguidas e tocaram 4 temas muito extensos, aliás 2h cada tema, o concerto inspirou a criação do álbum Piper at the gates of dawn.

-O maior espectáculo de Pink Floyd foi a digressão, THE WALL, toda a logística desta opera rockeira foi inédita e nunca mais se assistiu a nada parecido, os críticos afirmam que só Madona, Michael Jackson e U2 foram as únicas bandas que se aproximaram ligeiramente aos Pink Floyd em termos de grandiosidade logística em concertos ao vivo.

-O Álbum Dark Side of The Moon, continua no livro dos Recordes logo depois de Sargent Pepper´s Lonley Hearts Club Band (The Beatles) e Thriller (Michael Jackson) como um dos álbuns mais vendidos em todo o mundo e que mais tempo se manteve nos tops, actualmente continua a ser vendido por todo o mundo, juntamente com outros dois álbuns da banda, o PULSE e o The Wall.

-Os Pink Floyd deram um concerto inédito na cidade de Veneza, o concerto teve de ser feito, por ordem do governo Italiano, em Low Tone, para que as vibrações não comprometessem a integridade as frágeis fundações dos edifícios da cidade, é um dos concertos mais famosos da banda, a par do concerto de Paris.

-A excentricidade da banda não se fica por aqui, durante os anos 70, os Pink Floyd deram um concerto na Grécia em Pompeia, o concerto não teve publico, ou pelo menos ninguém assistiu alem dos produtores de imagem que eternizaram o concerto em vídeo, a banda tocou num anfiteatro Grego milenar durante 24 horas sem publico.

-Hoje em dia a banda, apesar de não ter declarado oficialmente o seu fim, é uma das bandas mais acarinhadas no mundo, no blog e Forum oficial de fãs dos Pink Floyd, podemos ler mensagens diárias de fãs de todo o mundo a pedir o regresso da banda, e assim é há quase 6 anos.

-Prevê-se que se os Pink Floyd lançassem no mercado um novo álbum de originais, seriam disco de platina em termos globais em menos de 30m com vendas superiores a 2 biliões de discos, hoje em dia com a Internet e os downloads ilegais, isto é sem duvida um feito incrível.

-Durante o Live Aid 2006, por mérito e insistência de Geldof, os Pink floyd fizeram uma aparição publica sem precedentes, tocaram juntos durante 30m varios temas, Waters e Guilmore lado a lado de mãos dadas em prol da paz no mundo e a luta contra a discriminação social em Africa, o POD CAST deste momento é actualmente um dos downloads mais feitos na historia da Internet, já para não dizer que é um dos mais vistos.

Podcast Inedito Live AID 2006:



Durante os anos 90 apareceram várias bandas que em homenagem a estes senhores, baptizaram-se com os seguintes nomes:

The Australian Pink Floyd Show
The Great Gig in the Sky
The Pink Floyd Experience
Think Floyd
Pink Void
Pink Froyd


Por tudo isto e muito mais, PINK FLOYD FOREVER, são sem duvida um marco na música e uma bíblia de inspiração musical. Muito mais haveria para dizer sobre esta banda, mas infelizmente o espaço é pouco e isto muito longo torna-se cansativo.

Obrigado por existirem voltem depressa.

Este Post é uma homenagem ao criador, pensador e fundador dos PINK FLOYD, Sir Syd Barret, que faleceu recentemente 11 de Julho 2006, mas deixou um legado inigualável.